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This is the problem of life nothing is like movies
Posted by Diana Magnavita
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10:07
Acordamos toda manhã esperando por um dia bom, cheio de oportunidades e sucesso, mas isso nem sempre dá certo! O azar pode começar bem cedinho, quando acorda e toma aquela topada aguda no dedão do pé, nesse momento você grita e grunhi de dor e se lembra que terá que pegar aquele ônibus cheio, mais uma vez, e nem são sete da manhã ainda.
Algumas pessoas são tão bem sucedidas na vida que causam aversão em outras, mas ela não se acha tão bem sucedida, porque o bem sucedido absoluto: lindo, legal, rico e feliz só acontece nos filmes. Fato!
Os filmes nos iludem sobre o amor, amizade, empreendimentos. Ele nos encoraja de que eu posso ser aquela personagem de Christina Aguilera em Burlesque só que provavelmente, centenas de pessoas também irão pensar nisso ao mesmo tempo!
O sonho do grande amor com final feliz não existem porque não tem fim na vida real, é uma eterna continuidade, quando na verdade o filme é uma trama de ¼ da vida de alguém fictício, ou não!
Sonhos são impossíveis de se conquistar? Não! São duros, mas não impossíveis, porque a única coisa impossível no mundo, que seria um príncipe se apaixonar por uma plebéia, já aconteceu! Então, Maria do Bairro não era tão surreal como imaginava! Graças a deus ainda existem contos de fadas reais, embora seja algo 0,1% em 100%, para insatisfação de uma população mundial, apenas algumas pessoas serão bem sucedidas, enquanto as outras terão suas vidas tristes estampadas nos cartazes do cinema, como os dramas com finais infelizes.
O amor nos filmes só é possível nos filmes, mas nos leva a sonhar que podemos encontrar aquele amor cinematográfico em alguma esquina de bar. O amor verdadeiro é tão imperfeito e mais imperfeito do que imaginamos, mas o cinema nos faz ousar pela busca daquela beleza “fílmica”, proporcionada pela moda e mídia. E quando não encontramos isso, nos deparamos com a sofrida solidão e o ditado “antes só do que mal acompanhada” passa a não fazer mais sentido.
A paixão é como os filmes, irreais, a gente acredita em algo ilusório, Mas no caso da paixão, quando começamos a enxergar a verdade, ela pega o primeiro bonde. Já o cinema, nunca, jamais deixa de ser mágico, ele está sempre ali com seu glamour, com suas cores, com seus elementos preciosos, com suas próprias verdades.
Eu queria acreditar que eu poderia ser como a Christina Aguilera em Burlesque e que poderia ser uma bonequinha de luxo, como a Audrey Hepburn, mas não passa de sonho! Pensamentos, devaneios de alguma coisa em lugar algum e então construímos nossos próprios roteiros de uma vida real que se aproxime daquela leitura rítmica cinematográfica, de uma partitura conceitual e que nos acorde um pouquinho menos real, mais fílmico. Eu gostaria que a vida fosse mais parecida com os filmes!
Diana Magnavita